terça-feira, 10 de abril de 2018

Cidade de Papéis


Como eu mudei de um tempo pra ca.
Me atrevo a dizer que fora drasticamente.
Mas você também mudou. E isso é normal.

Olhei para trás e percebi que não sou nada daquilo nem de 3 anos atrás.
Não ando com mais ninguém daquela época, não trabalho no mesmo lugar e nem convivo com os de sempre. E mesmo assim me sinto bem. Me sinto feliz.

Ja me condenei bastante por me sentir tão apático em relação ao passado, mas me dei conta que o tempo faz isso conosco. Ele te mostra que você é adaptável, substituível, e mesmo assim, ainda deixa você sentir aquela pontada nostalgica da saudade.
O pior de tudo é que você sente uma vontade grande de viver tudo de novo, mas sabe que nada será como foi. 
Como se cada um desempenhasse o seu papel de ficar na sua vida o necessario pra você aprender algo.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Um parque de memórias

Quase dez anos depois, ainda sinto como se fosse ontem, a dor da perda, a ficha que não caira, a falta que fizera.
Conformado sim, triste as vezes, mas não quero esquecer jamais, decidi então eternizar.
Dizer com palavras, lagrimas, momentos e dor o quanto ele fora importante para mim.
Talvez algum dia eu viria a esquecer, duvido muito, mas a arte de se expressar traz um presente agradável de se poder reviver esses momentos.
A memória de hoje para coleção me leva a um parque, não um parque comum, o parque do meu pai. Ele trabalhava ali. Minha felicidade então era poder estar com ele e ser criança, ser feliz. E nas coisas simples como andar em um carrinho de brinquedo eu ainda encontro forte a lembrança e presença dele. A forma, o cuidado que ele tinha por mim. Falhara por deixar o vício atrapalhar sua atenção, mas quando se é novo, isso não é nada demais. Um algodão doce, uma pescaria, hora de ir embora. E então a memória se vai com um borrão branco tomando conta da continuação.

Quem dera pudéssemos tudo eternizar.

#pai

sábado, 17 de agosto de 2013

Conversando com a lua '



Ela costumava ser nossa inspiração.
Sempre que podíamos, eu e você, falávamos dela, você lembra ?
Tão imensa, tão incomum, tão inconstante, tão ali.
Quantas vezes ouvimos Deus através dela ... tantas outras situações ...
E ontem, quando a vi, me fez lembrar você. Me fez querer te ouvir de novo.
E fiz o que pude, falei de você para ela.
Falei do seu cabelo, falei do seu estilo, falei que você me escutava ....
Disse pra ela que você me faz falta. Coisa que mente sã alguma será capaz de compreender.
Só não entendi por que ela ficou em silêncio. Então continuei falando.
Contei sobre como voce me desvendou, como voce me compreendeu, como voce procurava amar as pessoas como era preciso. Até contei pra ela que voce foi a única que entendeu meu propósito com o Dan. De qual é minha missão.
Ela só me observava e brilhava. Mais nada.
Fiquei triste e olhei atento pra ela. Só então pude entender ... 




...que ela também sente sua falta.



domingo, 21 de abril de 2013

then be.


As coisas, quase sempre, lentamente, acontecem sem sentido.
Por que se tudo o fizesse, poderíamos perder o doce sabor da adrenalina e emoção.
Agarrados a uma segurança Maior de que tudo no fim dará certo, vivemos desfrutando de um novo desconhecido.
A sombra lá fora só me diz que está calmo. Me diz coisas sem pensar. Fala e fala e não chega a nenhum lugar.
Sensação de mudança sobre as entranhas. Já estou me expelindo para poder conquistar.
Não há empecilhos, poeira, filas. É tão natural que é normal.
Pouco a pouco apago os incêndios que superaquecem o sistema. Isso é crescer, evoluir.
Uma metanoia desapercebida que assusta quando batemos de frente com o museu de nós mesmos.
Sem sentido.
O que já não anda, fica parado. O que não me enche, eu abro mão. O que não alegra, eu jogo fora.
E me questiono sobre como era tão sutil e inútil.
Ignoro o vexame e digo a mim mesmo que posso ser maior do que isso.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Um texto pra mim.

Temos tanto que falar, tanto que conviver, que se atropelássemos isso, talvez, não viria tão bem como tem vindo.
As coisas mudam, pessoas mudam, crescem, morrem, e você continua ali, não percebendo que essa mudança também ocorreu em você.
Uma nova mente novamente, uma nova vida a ser seguida. Novos alvos, novos desafios, uma nova missão com outras prioridades.
Ainda não se sabe ao certo qual, ou o quê. Mas convicto de que se quer fazer o certo.
Aquilo que construiu só precisa ser revisado e melhorado, nada de destruições. Aquilo que não deu certo, não insista ou quebre a cara de novo. A cada dia um novo material pra completar sua vida.

Foque em seus sonhos, os sonhos de Deus pra você. Não há tempo pra superficialidades, nem distrações. O caminho, definitivamente, é difícil, mas não impossível. Quem melhor do que você pra saber disso.
No mais, não desista, a coroa pela qual corremos é maior do que este mundo.


E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. 
1 Coríntios 9:25

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Castelo de Cartas


As coisas vão acontecendo la fora e eu aqui fazendo parte. Sabendo de tudo e sendo, talvez, o responsável por isso.
Nem tudo está tão calmo como costumava ser.
Está agitado, dificil, forte, chega a doer, machucar.
Não sei oque fazer, como reagir, oque esperar, de onde virá o meu socorro?
Existe uma 'lei' para isso: onde tudo que tem pra acontecer acontecerá.
Construi meu castelo, peça por peça, e agora eu olho pra ele, oque ainda resta?
Tantas cartas espalhadas que antes eram base pra ele...
Tantas cartas caídas ao meio das outras, atrapalhando..
Eu estou sem forças pra continuar a monta-lo...
O vento é forte e não tem me ajudado. Por mais que eu tenha mãos amigas por perto, as coisas não vão indo bem..
Oque eu faço?
Sei que no final eu teria um castelo, nao perfeito, mas bem construido. Mas então porque me falta fôlego pra continuar a montar? ...
Ja esgotei ideias, forças, .. cheguei ao extremo do sentimento, me causando choro ... Então ...


É assim que termina?
....

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mundo mágico.



‘Existe um lugar que me refugio quando quero.
Longe de tudo e de todos, um espaço só meu, assim espero.
Passo o dia pensando, criando, vivendo,
Num universo paralelo que sei que existe, pois continuo vendo.
La sou mais feliz, encontro dita cuja tranquilidade.
Nada mais me alegra que conviver na minha inventada cidade.
Assim como em qualquer lugar, ela também está dividida.
Como os órgãos de um corpo que juntos dão vida.
Existe o baú dos sentimentos
Trazido de lá dos quarto ventos.
Onde guardo o de mais importante
Que alimentam a alma e me levam adiante.
Existe o guarda-chuva da proteção.
Um presente ganho de um jovem ancião.
O seu templo era ao mais mágico e velho de toda história
Conhecido pela parede de proteção intransponível na memória.
Não me deixam esquecer quem sou,
De qualquer duvida protegido estou.
Ahh, os travesseiros do descanso
Minha vó quem os fazia com as penas de um ganso.
É neles quem coloco meu stress, problemas e aflições.
São leves e conhecidos por acalmar diversos corações.
E aquelas caixas empilhadas ali
Fazem de mim opção sem fim.
As nomeio de sonhos, uma a uma juntando
Para que no fim posso subir e sair voando.
Um mundo mágico que só eu entro ou conheço.
Coisas que vivi e aprendi que nunca mais esqueço.
Trancafiada minha mente sempre estará
Nesse lugar que me ensina a dançar.
Não quero sair daí, nem ao menos por um segundo
Ficarei aqui, até que se acabe o mundo.'

Pense. =)

Aqui é permitido.